41ª Mensagem

Irmãos queridos:

No raiar deste milênio que há de marcar uma nova etapa do desenvolvimento intelecto-moral do ser humano da Terra, chegamos mais fortemente às mentes e aos corações de todos vós, companheiros de jornada cósmica, nesta tarefa universalista e univérsica que se apresenta como anseio comum a todas as criaturas de boa vontade que habitam este orbe.

Agora, “Bandeirantes da Luz”, que se abre para todos vós uma perspectiva de União e de acomodação das divergências religiosas e filosóficas em torno de um só ideal: a fraternidade e a solidariedade que podem e devem subsidiar os esforços das criaturas na Nova Era, existe a necessidade de alguns esclarecimentos a respeito do que seja o “Projeto Bandeirantes da Luz na Terra”, qual o papel de Ramatís e sua luminosa obra neste momento em que viveis e no aludido projeto, qual a cota de participação da AFRAM no movimento que se inicia e, acima de tudo, qual a importância da junção do nosso trabalho ao Movimento Espírita.

Primeiramente, queridos irmãos, é de bom alvitre que compreendamos bem qual o papel do Espiritismo. Como bem delineia o título de nosso evento amoroso, “A Missão do Espiritismo” deve ser bem entendida por todos aqueles que almejam, que desejam, que querem de verdade trabalhar por um mundo melhor.

Allan Kardec, como nos explicou o Amigo e Irmão Ramatís, foi treinado durante muitos e muitos milênios para exercer um papel fundamental na evolução planetária, ou seja, para nos trazer uma doutrina, ao mesmo tempo esotérica e exotérica, que possa colaborar com a transformação moral das criaturas que habitam esse planeta, encarnados e desencarnados. A Doutrina Espírita, queridos amigos, tem como missão principal demonstrar aos homens a sua imortalidade e ensiná-los de forma mansa, suave, mas ao mesmo tempo objetiva, clara e lógica, a administrar as suas potencialidades e comandar o seu processo evolutivo.

Ramatís e sua obra representam, como já vos dissemos várias vezes, o elo, a junção entre os ensinamentos iniciáticos contidos em tantas e tantas doutrinas, em tantas e tantas “ciências ocultas” como vulgarmente se convencionou chamá-las e essa doutrina límpida e cristalina capitaneada pelo nosso Cristo Planetário, ou seja, a Doutrina dos Espíritos, o cristianismo redivivo que nos prometeu o Cristo-Jesus quando estagiou na carne terrena.

Em verdade, irmãos queridos, a natureza não dá saltos. O homem ocidentalizado acostumado a ver Deus fora de si, geralmente no alto, acostumado a uma visão paternalista de uma Divindade que resolvesse todos os seus problemas e que sempre o amparasse e o guiasse pelos caminhos da felicidade, acostumou-se a ter nas doutrinas, seitas e religiões, verdadeiras muletas que o auxiliavam a caminhar dentro da aridez, nessa “terra de desterro”.

Hoje, porém, alcançado um patamar intelecto-moral suficiente para a sua compreensão dos ensinamentos esotéricos sobre a transcendência da vida, sobre a comunicabilidade dos espíritos, sobre as trocas energéticas, sobre seus corpos sutis, sobre a pluralidade dos mundos habitados e sobre a lei de causalidade, os seres humanos necessitam caminhar mais atentos e mais responsáveis em relação aos conhecimentos iniciáticos que ora recebem. Nesse aspecto, a obra do Amigo e Irmão tem o seu papel fundamental, pois se examinarmos com carinho e com isenção de ânimo o trabalho trazido por Ramatís em seus livros, veremos que é seu papel, é sua missão, lastreado na base kardequiana, trazer esses ensinamentos mais profundos, mais esotéricos, diríamos assim, de uma forma bem balanceada, mais simplificada, despertando a curiosidade do neófito, atiçando-lhe o compromisso e o desafio para que adentre o portal do templo e conheça as profundezas dos mistérios magníficos existentes no interior de seu próprio ser, onde habita o Criador.

Poderíamos dizer, para vosso esclarecimento, que a obra universalista e univérsica trazida por Ramatís representa um meio termo entre as complicadas e fastidiosas iniciações do passado e a científica, lógica e objetiva doutrina codificada por Kardec, que necessitou deste cunho impessoal e científico para alicerçar-se e lançar as bases do mentalismo, que deverá imperar neste milênio que se inicia.

Porém, este movimento luminoso deve agora desabrochar mais e mais e expandir-se, acoplando outros conceitos transcendentais e aprofundado seus estudos com o conhecimento milenar contido nas citadas “ciências ocultas” e trazido do Oriente, do qual Ramatís é um dos expoentes.

Por isso temos vos pedido humilde, mas veementemente, para utilizar-vos a obra ramatisiana como balizamento e como aríete para as tarefas iniciais do “Projeto Bandeirantes da Luz na Terra”. Ela traz o cunho universalista e univérsico grafado em cada linha, em cada parágrafo, enfim em cada ensinamento derramado em seu bojo, em um equilíbrio e suavidade propositalmente engendrados para mediar esta interação que se faz necessária para premiar os esforços das confrarias iniciáticas que guardaram a “sete chaves” o conhecimento interior e também a praticidade e a objetividade do trabalho kardequiano, arduamente plantado na consciência ocidental, em pleno século das luzes.

Queridos trabalhadores do bem, esta “ponte” idealizada pelos irmãos da Cruz e do Triângulo, sinaliza ainda a importância de prestigiardes a Doutrina Espírita, que como bem asseveraram os “Espíritos do Senhor” e, particularmente, o irmão Agostinho na obra “O Livro dos Espíritos”, deve guiar a humanidade na transição dolorosa, mas necessária, na “separação do joio e do trigo” e na conseqüente higienização planetária no caminho do mundo de regeneração que há de chegar em breve!

Esse é o motivo que nos levou a exortar-vos desde o início a convocarem os “hibernantes”, ou seja, os discípulos universalistas existentes no bojo do Espiritismo e que agora, acicatados pela nossa mensagem fraternal, irão colaborar decisivamente para esta arrancada rumo à “Unificação no Amor” que ocorrerá no futuro próximo de vossa humanidade.

Nessa amorosa arregimentação, e considerando-se a importância de trabalhardes firmemente a obra de Ramatís nessa fase do “Projeto Bandeirantes da Luz na Terra”, a AFRAM, ou seja, a Associação Mundial das Fraternidades Ramatís deve representar um papel muito importante por aglutinar os irmãos universalistas encarnados e desencarnados que vêm lutando há muito tempo por esse ideal. Eles deverão trazer ao movimento unificador a sua experiência e o seu conhecimento sobre a obra além do seu pendor universalista e da estrutura organizacional que possuem e que com o tempo será convocada a participar efetivamente do “Projeto Maior” acalentado pelo nosso Cristo Planetário, ou seja, a consecução do:

“Um só rebanho, para um só Pastor”!!!

Portanto, é importante o fortalecimento de tal entidade, com a implantação de um organograma moderno e um fluxograma lépido e eficiente para que essa luz possa se propagar rapidamente com muita eficácia e profundidade por esta Pátria-Brasil. Obviamente que alguns cuidados serão necessários para que tal fortalecimento não leve a um “dogmatismo ramatisiano”, ou a uma “ortodoxia ramatisiana” como já vos alertamos alhures, pois nesse caso estaríeis contrariando o próprio ensinamento do Amigo e Irmão.

Entretanto, queridos “Bandeirantes da Luz”, treinados há tantos e tantos milênios do calendário terrícola, vossa tarefa é muito mais abrangente, e como já vos alertamos, estes primeiros eventos e estas primeiras linhas que vos trazemos fazem parte da uma fase de vosso treinamento, pois, com o desenrolar dos acontecimentos proféticos que já vivenciais, o leque de atuação do “Projeto Bandeirantes da Luz na Terra” haverá de alargar-se mais e mais, somando-se a uma infinidade de outros grupos similares para fazer desta nave estelar-Terra a “Jerusalém Renovada” cantada pelo apóstolo mais amado.

O “Projeto Bandeirantes da Luz na Terra”, queridos irmãos, é muito mais do que mais um movimento religioso!

Ele vem como a missão precípua do lutar pela “Unificação no Amor”, porém, traz também no seu bojo a mensagem agregadora, que fará dos “Bandeirantes da Luz” uma equipe coesa, em condições de apoiar espiritual, energética e materialmente, também, outros “projetos do bem”, visando ao amparo do menor, do idoso, amenizando a fome, a miséria e a promovendo uma educação holística, integral, para que ser humano possa sentir-se um verdadeiro filho de Deus, viajor das galáxias prestes a encontrar a felicidade.

Para que tenhais uma idéia da seriedade e da objetividade de nossas metas, apoiaremos a luminosa proposta da criação de uma disciplina nova nas escolas: “Ecumenismo”, ou “Universalismo”, como queiram. Crianças recebendo aulas sobre fraternidade e solidariedade entre todos os credos e filosofias, para que cresçam com a mente universalista e para que possam engrossar cada vez mais as fileiras dos “Bandeirantes da Luz” neste orbe em ascensão e liquidar de uma vez por todas com as dissensões por motivo de crença, que tantas guerras e tanto morticínio têm causado no decorrer de vossa história planetária.

Um sonho?

Utopia?

Não, irmãos queridos, uma realidade que está em nossas mãos, em nossos corações e em nossas mentes.

Avante Bandeirantes da Luz!!!!

Esta é a nossa luminosa tarefa!!!

Mãos à obra!!!

Muita Paz!!

Muita Luz!!!

Navarana, Tuniu e Ojiva Radid

25.10.01

19:29h

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