A Cura Pelo Amor II

Amigos e irmãos:

No processo de cura pelo Amor, podemos considerar, de forma simbólica, o planeta Terra como um imenso corpo, em que cada um dos elementos que o compõem, ou seja, os homens, os animais, os vegetais e os minerais são células de um grande organismo, com seus órgãos representados pelas comunidades humanas, pelas raças de animais, pelos tipos de vegetais, pelas diversas espécies de minerais. Com um pouco de bom senso e por meio do conhecimento das Leis Maiores que regem o Cosmo, poderemos notar que todos esses elementos são ligados por um fio invisível chamado Amor.

Em verdade, dentro das cadeias energéticas que interligam os diversos “Reinos da Natureza” existe uma interdependência nas trocas químicas entre os diversos componentes desse “organismo vivo” e, obviamente, na cadeia alimentar que os mantém com vitalidade. Tal interação amorosa inicia-se nos minerais, passando pelos vegetais, animais e culminando por oferecer ao ser humano o combustível necessário para sua estada na matéria e mesmo nos planos astrais. O processo se fecha, continuando a interdependência com o ser humano, que, ao deixar a carcaça física no desencarne alimenta os microorganismos que darão seqüência à cadeia da vida engendrada pelo Criador dos Mundos.

Este é o ritmo amoroso e altruístico no qual apenas o ser humano ainda não se enquadra harmonicamente, em virtude de sua ignorância em relação ao seu verdadeiro papel neste amoroso contexto, que o leva a uma exagerada paixão por si mesmo, em detrimento do todo, constituindo-se, dessa forma, em verdadeira “célula” ainda não ajustada, que vai influindo de maneira imprópria nas células adjacentes e nos “órgãos” do “corpo-Terra” representados pelos agrupamentos minerais, vegetais, animais e humanos, neste caso, desde a família até a sociedade como um todo.

Podemos avaliar esta atuação do “rei da criação”, ou seja, o ser humano, particularmente, daqueles que ora habitam a Terra, como uma participação ainda incorreta em relação ao ritmo amoroso que governa o conjunto planetário, e que acaba provocando o desequilíbrio em todo o conjunto.

Trata sem o carinho necessário e indispensável o “reino animal”, descaracterizando as raças e produzindo vírus e doenças desconhecidas, como noticia a imprensa planetária. Na sua ação equivocada em relação ao todo, o homem também acaba deixando de preservar as florestas, corrompendo o “sistema respiratório” do “organismo-Terra”, impedindo a oxigenação perfeita do orbe que desequilibra o processo de fotossíntese provocando efeitos insalubres em toda a atmosfera.

Também o reino mineral sofre o efeito da falta de amor que acomete a humanidade, e o relevo é descaracterizado para finalidades meramente econômico-financeiras, inclusive dentro da especulação imobiliária, trazendo a erosão e o desequilíbrio magnético das correntes energéticas que circulam através do globo, dando azo aos terremotos, maremotos, secas, e outras ocorrências símiles que poderiam ser evitadas pelas criaturas do orbe em prol do “organismo” como um todo.

Sendo assim, o planeta de uma forma geral e, particularmente, os seres humanos necessitam deste trabalho importantíssimo de “Unificação no Amor”, porém, não somente vista de forma restritiva, apenas em relação ao homem, mas abrangendo todo o ecossistema, todos os vários fatores que se interpenetram energeticamente dentro da convivência planetária. É preciso que o ser humano comece a adotar uma visão holística da realidade planetária e entenda de vez por todas que sua felicidade depende do equilíbrio e da harmonia do conjunto, pelos quais lhe compete trabalhar, em benefício próprio e do todos os que ama.

Como espécime dominante, deve o ser humano, neste momento importante de sua evolução, refletir sobre essa “doença planetária” chamada “Egoísmo” que acaba influindo decisivamente para o desajuste de todos os Reinos da Natureza e adotar atitudes altruístas, não apenas em relação à sua espécie, mas sim, em relação a tudo e a todos que compõem esta morada planetária.

Somente superando o egoísmo, esse sentimento paralisante que tanto mal traz a elas próprias é que as criaturas humanas poderão alegrar-se, começando a sanear todo o “organismo”, ajustando o intercâmbio de Amor entre todos os componentes da “Mãe Terra”, que lhe retribuirá com uma condição bem mais amena de vida, pois então devolverá como benesses e harmonia o Amor ofertado pelo ser humano por toda a Criação Divina que viaja em seu bojo Universo afora, cumprindo os desígnios do Pai.

Dessa forma, irmãozinhos queridos, avulta, cada vez mais, a necessidade de trabalharmos o sentimento de Amor das criaturas da Terra. Por isso, torna-se imperiosa a tarefa de “Unificação no Amor”, que fará de todos os seres de boa-vontade, independentemente da crença ou filosofia que professem, pólos irradiantes de luz e de bondade para com o planeta e todos os seus variados “órgãos”, sanando o desequilíbrio existente neste mundo tão lindo, que o Criador designou para que muitos de seus filhos queridos pudessem estagiar como bendita escola cósmica, na busca da felicidade.

Unamo-nos cada vez mais nessa tarefa importante de modificarmos o interior de cada um de nós, extirpando para sempre o monstro do egoísmo, para que, então, possamos finalmente compreender o papel que devemos desempenhar no Cosmo, amparando os irmãos menores de todos os “reinos-órgãos” da Natureza e fechando assim o circuito de forças responsáveis pela manutenção e aprimoramento da vida em todos os seus aspectos e proporcionando, dessa forma, a todas as criaturas que habitam o orbe, o clima físico e psíquico ideal para uma convivência mais amena e isenta das dolorosas enfermidades que afetam o planeta, seus “órgãos” e suas “células” como acima asseveramos.

Essa é uma tarefa individual e coletiva de todos nós, eis que, jamais poderemos descurar do grandioso ensinamento deixado pelo Rabi da Galiléia de que:

“Somente o Amor salvará o homem!”

Que a Luz Divina possa fortalecer os passos de todo aquele que interiormente assumir a tarefa de propagar a mensagem sobre a cura planetária lastreada no Amor, que desde as mais remotas eras vem sendo solicitada a todos nós, pelos amigos da humanidade que estagiaram no plano denso em Missões de Caridade, nas mais diversas épocas e latitudes planetárias.

Paz em Jesus!

Bezerra de Menezes

16.12.01

9:23h

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