A Cura Pelo Amor IV

Amigos queridos:

È muito bom estarmos unidos nesta tarefa gloriosa de transformação planetária pelo Amor, dando continuidade ao ideal libertador pregado por tantos e tantos legionários do bem, verdadeiros “Bandeirantes da Luz”, que abriram caminho para que agora, nesta virada de ciclo planetário, possamos trazer ao homem a visão sobre a sua imortalidade e sobre o seu papel no Universo.

O ser humano precisa entender urgentemente que a cura de seus males não está fundada no auxilio externo que possa receber de seus irmãos de jornada, encarnados, desencarnados ou cósmicos, mas sim, na quantidade e na qualidade de Amor que consiga movimentar em prol de si mesmo e de seus companheiros caídos na estrada, pois "é dando que se recebe", como determina a Lei Maior que rege o Cosmo, a qual “dá a cada um conforme as suas obras”, como dita o inesquecível ensinamento deixado pelo Mestre Jesus de Nazaré.

As criaturas da Terra devem se compenetrar urgentemente de que, como asseverava Pedro, "o Amor cobre a multidão de males", tanto físicos, como mentais e emocionais, que afligem os seres humanos em sua caminhada através das várias existências que o Pai lhe concede como meio de aprendizado e crescimento espiritual. Somente o Amor, esta energia latente e inerente a todas as criaturas do Universo tem capacidade de libertar a criatura de suas "doenças", por se constituir em energia profilática capaz de higienizar poderosamente, a constituição psicossomática dos indivíduos.

Ocorre que, para compreender-se a importância de se adotar as posturas comportamentais evangélicas aconselhadas por Jesus em sua passagem entre nós, devemos primeiramente entender que, como “co-criadores”, como filhos, incumbidos de manifestar o poder do Criador pela eternidade, têm todos os seres humanos, dentro de si, uma fonte inesgotável da energia divina-Amor, a qual, quando liberada sobrepõem-se à qualquer miasma ou energia desequilibrante que possa estar envolvendo-os, devido aos momentos em que, imprudente e inadvertidamente, manipulam fluidos grosseiros e deletérios produzidos por suas atitudes anti-amorosas.

Quando o apóstolo enunciou a força libertadora do Amor, quis nos alertar justamente sobre a importância de cultuarmos o bem, as atitudes altruísticas, a fé que remove montanhas; enfim, sobre a importância de adotarmos o modelo de vida evangélico, modificando os paradigmas até então erigidos pelo egoísmo e pelo orgulho que tantas moléstias do corpo e da alma carrearam e ainda carreiam ao ser humano da Terra.

Por isso, queridos amigos, estamos neste momento trazendo esta amorosa advertência, este amoroso apelo para que nos tornemos nossos próprios médicos, nossos próprios enfermeiros, colaborando com bons pensamentos e com atitudes retas e amorosas para sanear nossa vida por meio do Amor. Já é tempo do ser humano assumir o controle de sua evolução, principalmente em matéria de cura. Já é hora das criaturas entenderem que a sua saúde e a sua doença estão intimamente ligadas às suas atitudes e sentimentos para consigo mesmo e para com o seu próximo.

Ora amigos amados, o que é a treva, senão a ausência de luz? E o que é a doença senão a ausência de Amor, que adoece o ser, levando-o a desequilibrar-se energeticamente, deixando seu perispírito sobrecarregado de energias deletérias, as quais, devido ao contato molecular com o corpo denso, acabam por "baixar" até o corpo físico, trazendo as doenças, que há milênios vêm sendo combatidas apenas em seus efeitos, sem considerar a realidade transcendental, de que, quando a doença emerge no corpo de carne, há muito tempo ela já fincou raízes na estrutura psicossomática imortal.

É por esse motivo que vos exortamos à "Cura pelo Amor", é por esse motivo que a espiritualidade amiga têm indicado aos seres humanos os compêndios religiosos e filosóficos trazidos por todos os grandes Avatares que vieram a este orbe como verdadeiros manuais de saúde física, mental e emocional. Não é por outro motivo que a escola helênica prognosticava a saúde de corpo como oriunda de uma mente sadia, ou seja, de um Espírito sadio.

Vamos nos esforçar em cultivarmos uma nova postura energética perante a vida, vamos buscar nos recordarmos desta grande responsabilidade que temos para com a nossa felicidade, cuidando da maquinaria física e perispíritica que Deus nos legou como bendita oportunidade de ascensão aos planos mais evolvidos, onde nos espera a felicidade. Jamais conseguiremos galgar patamares mais evoluídos com a nossa "túnica nupcial" manchada por fluidos deletérios oriundos de atitudes anti-amorosas, pois como asseverou o Mestre, não teremos condições fluídicas de nos sustentarmos em atmosferas espirituais rarefeitas sem antes nos purificarmos por meio da luz do Amor.

Cultivemos o bem, façamos da Caridade a mola propulsora de nossa cura definitiva, tenhamos mais paciência perante as adversidades e perante os adversos, oremos por aqueles que nos perseguem e caluniam, perdoemos setenta vezes sete vezes, sejamos simples e humildes.

Agradeçamos ao Criador, diuturnamente, pelas benesses que nos concede em nossa estrada de vida, e, assim, desta forma, estaremos apressando nosso processo de cura, nosso processo de equilíbrio e nos preparando para outros desideratos que nos aguardam em planos superiores, onde inexistem doenças, de qualquer tipo que seja.

Saibamos que nesta empreitada contaremos com o auxílio e o amparo de uma multidão de amigos "do lado de cá", que estarão sempre nos ajudando, mas que não podem executar a tarefa que nos compete, pois cada um tem que sanear a sua casa interior, os "templos de Deus", ou seja, os corpos que nos são concedidos para aprendizados e iluminação nossa e de todos que nos acompanham nesta epopéia cósmica.

Lembremos sempre da amorosa advertência deixada pela espiritualidade Maior na obra universalista "O Evangelho Segundo o Espiritismo", quando Allan Kardec, sensatamente ponderou sobre a interdependência entre o corpo e o Espírito, mostrando-nos que temos a responsabilidade sagrada de cuidar de ambos, eis que qualquer desequilíbrio em um ou outro nos impede de auferir a felicidade para a qual fomos criados pelo Amantíssimo.

Paz em Jesus!

Bezerra de Menezes

23.12.01

20:10h

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