Mensagem de Abel Monsenhor

( Da obra “Transmissões da Estrela-Semente” - Ken Carey )
Se você cortar do coração o amor que tem por outra pessoa por causa de diferenças conceptuais, eu o tirarei da minha vida, como o jardineiro poda um galho que não tem mais serventia. O desenho de cada folha não é o mesmo. Cada galho que sai do tronco não sai do mesmo lugar, nem da mesma forma. Vocês são todos irmãos e irmãs em consciência. Não se dividam por causa da maneira pela qual você gosta de pensar...Eu sou o Cristo. Estou vindo agora, através da atmosfera de sua consciência. Estou lhe pedindo para que abra a porta da sua razão e me deixe entrar no seu coração...Se alguém criticar estas palavras e disser que não estão certas, concorde rapidamente e siga
cuidando do trabalho do Pai.

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Amigos da luz:

Sois os obreiros do Senhor nesta hora luminosa que vive o orbe terrestre!

Sois a “espada de luz” que liberta os corações e mentes arraigados ao medo da mudança e apegadas às formas efêmeras e passageiras de manifestação da Verdade Maior que vige no Universo, ou seja: O Amor!

Sois os instrumentos do Cristo para trabalhar pela união dos filhos do Pai que habitam a Terra em torno da proposta disseminada por Jesus há mais de 2000 anos, no sentido de que as criaturas desse orbe se dêem as mãos, de um lado a outro do planeta e construam juntos um mundo de concórdia, solidariedade e fraternidade. Um mundo onde sintam-se todos como companheiros de jornada entreajudando-se e não como adversários, disputando a posse das ferramentas doadas pelo Pai para seu aprendizado, como talentos à disposição de todos seus filhos na sua incessante busca da felicidade.

“Bandeirantes da Luz”, os mecanismos de defesa erigidos pelas religiões e filosofias no intuito de manter sua integridade já não são mais necessários e se tornaram até obsoletos e improdutivos ante à chegada da nova realidade altruística que vai sendo implantada pelo Cristo nas mentes e nos corações dos homens dessa morada sideral que ora habitais. Tais mecanismos cumpriram sua tarefa e mantiveram acesa a chama do Amor trazida pelos Mestres que aportaram no plano físico durante o transcorrer dos milênios findos, porém, devem ser desativados, diríamos assim, para que todos que trabalham pela luz possam unir-se em torno do objetivo comum, que é a construção de um mundo melhor.

O Amor sempre se utilizou de vários veículos de manifestação através do Cosmo, sem nunca deixar de sinalizar a União e a Paz. Qualquer ortodoxia e “mitificação” acaba sendo prejudicial ao progresso coletivo, seja em torno de quem ou do que for. Ninguém é possuidor da verdade total a não ser o Pai Maior. Os homens são sempre “instrumentos” destinados a trazer “cotas da verdade”, de acordo com a capacidade de assimilação dos povos a quem se dirigem, e por isso nunca devem ser endeusados como possuidores de “fórmulas infalíveis” para o alcance da felicidade. Em verdade, fórmulas infalíveis não existem, cada alma tem seu caminho próprio e a bússola é sempre o Amor. Ademais, o Pai jamais privilegiaria apenas determinados grupos afins em detrimento de seus demais filhos que também merecem e recebem todo o Seu desvelo e carinho.

“Não adorarás outros deuses além de Mim!”

Ora, queridos companheiros, o Amor diz que necessitamos nos abraçar como irmãos em Cristo e deixar de lado qualquer tipo de idolatria, seja ela por uma religião, uma doutrina ou um ser qualquer, por maior que tenha sido a sua missão entre os homens.


“Por que me chamais de bom? Bom só é Deus!”


Essa frase lapidar deixada pelo Mestre Jesus demonstra cristalinamente o que queremos vos esclarecer nessas humildes linhas, e o que precisamos derramar para a humanidade dentro do “Projeto Bandeirantes da Luz na Terra”, ou seja, a certeza de que, independemente das palavras escritas ou faladas pelos luminares do conhecimento neste mundo, “só o Amor salvará os homens!”, e o Amor não tem identidade particular nem é manifesto com exclusividade por qualquer que seja a religião ou doutrina que possamos professar no momento.

Por outro lado, faz-se mister que tenhamos muita compreensão e carinho por todos aqueles que ainda não conseguem alcançar essa visão holística do processo evolutivo. Entendamos, amados “Bandeirantes da Luz”, que somente poderemos alcançar o coração de nossos irmãos que se encontram aferrados a concepções filosóficas e religiosas unilaterais com muita paciência, tolerância, compreensão e, acima de tudo, por meio do exemplo de nossa vivência universalista.

Pois bem, se como disse o Amigo e Irmão Ramatís, Universalismo não é uma colcha de retalhos confeccionada com pedaços de todas as religiões, mas sim o respeito e a visão panorâmica sobre as opiniões professadas por todas as correntes de pensamento que se derramam pelo orbe, então, respeitemos a posição desses irmãos que ainda não entenderam a necessidade da “Unificação no Amor” e sigamos em nossa luminosa tarefa, no serviço que o Pai nos confiou.

Lembremo-nos sempre que o escopo do nosso projeto é unir, apaziguar, e nunca enfrentar ou desrespeitar quem quer que seja, e por isso sigamos amando, estudando o Cosmo e a nós mesmos e trabalhando incansavelmente, para que em breve o Amor una a todos os filhos da Terra, como é o desejo da Luz Divina.

Muita Paz!

Muita Luz!

Abel Monsenhor

11.02.02

6:39h

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